Quanto tempo sem escrever !
Aliás, quanto tempo sem poder parar para pensar e refletir sobre questões mais amenas !
Preciso me concentrar em coisas mais simples. Não consigo mais evitar pensamentos negativos. O que me leva a crer que a pior coisa do mundo é o constante estado de alerta !
Às vezes lamento não ter mais tempo pra pensar somente em coisas boas ou ficar parada, olhando o céu, os passarinhos (se é que eles ainda existem) e me pergunto sobre as razões que levam alguém à este estado anormal de ansiedade e receios de toda ordem.
É impressionante como não temos mais tempo, nem paciência para nos direcionarmos num caminho de beleza, calma e tranquilidade.
É estranho pensar sobre isso. Tenho ficado tão tensa ultimamente que por uns dias acabei por achar que era uma pessoa desequilibrada, quando pra minha surpresa descobri que na categoria das desequilibradas, eu sou a que possui o menor potencial de risco.
Outro dia, conversando com uma amiga num almoço às correrias, descobrir que essa piração de ansiedade contagiou todo mundo.
Ela estava lá, muito lépida e faceira, me contando sobre um cara que conheceu num site de encontros (uma coisa que acho pavorosa) chamado "Par Perfeito" e de repente começou a descrever minúcias da vida do homem como se fosse uma investigadora do FBI em ação.
CSI, Cold Case e Without a Trace, perdem pro nível de informações que ela obteve do cara, só em pesquisas virtuais.
Diante do absurdo, eu dei a maior corda pra ela falar, e ela foi me explicando então, passo a passo, sobre como havia descoberto tudo sobre o seu "par perfeito", que no final das contas, não tinha como se mostrar perfeito, diante dos inúmeros "podres" levantados pela louca no curso da empreitada investigativa.
Depois de descobrir que a minha amiga poderia trabalhar como hacker em qualquer serviço virtual ilícito (é sempre bom, contar com esses profissionais em casos de emergência), saí com este célebre questionamento: Afinal, se ela estava afim do cara, se achava que ele tinha um bom papo, se o cara era até apresentável (e olha que ela não está mais com aquela bola toda, pois somos da geração 80) por que que ela estava boicotando o mesmo de antemão?
Que atitude doentia é essa que faz com que a gente passe horas na frente de um computador, investigando se o cara paga ou não paga pensão pra ex-mulher, se tem alienação fiduciária em banco ou se perdeu 8 pontos na carteira de trânsito ? Isso é muita solidão, não acha ?
O pior disso tudo, é que ela me respondeu que estava se protegendo. Mas, se protegendo do quê, afinal ?
A dita cuja é independente, paga suas contas, viaja pra onde quer, não tem filhos choramingando na sua saia, por que tanto medo de se ligar em alguém ?
É aí que eu digo. Estamos sempre em estado de alerta.
Temos medo de ser francos, temos medo de que os outros sejam francos conosco, temos medo de nos aproximarmos de alguém, de descobrirmos que os outros têm fraquezas e defeitos como os nossos.
É muita angústia pra um ser humano só ! Não acha ?
Na verdade, estamos nos acostumando ao estado de constante angustia e ansiedade. E o Ministério da Saúde tem advertido constantemente que precisamos nos tornar mais relax, precisamos buscar formas de nos conectar novamente com a realidade, mas com a realidade humana e não com essa coisa matrix que vivenciamos hoje.
Fica essa dica então. Além da minha promessa de tentar me tornar melhor neste sentido.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A Pior Coisa do Mundo : Homem Mascarado
A pior coisa do mundo é viver ao lado de um "homem mascarado".
Nas minhas andanças da vida (e olha que eu já "andei" bastante) pude aprender que não se pode mudar a essência de ninguém. Se o cara que está ao teu lado é vaidoso, do tipo que acha que todos os olhares se voltam pra ele em todo e qualquer lugar, não adianta tentar colocar essa figura no seu devido (e insignificante) lugar por que ela não vai mudar.
Se ele é um workaholic, do tipo que passa os finais de semana pensando em como será a semana seguinte de trabalho, em como ele pode aumentar o seu faturamento ou conseguir mais trabalho pro período de férias, ele não vai mudar, principalmente por que neste caso ele se apoia na ideologia de que é um homem que conseguiu tudo pelo próprio esforço, esquecendo todas as forças externas que o ajudaram a começar a trilha este "caminho de sucesso", como seus pais, professores, amigos e parentes e também de uma provável ex-mulher que em geral, abdica de todos os seus sonhos pra cuidar dos filhos dele para depois perceber (muito decepcionada inclusive) que ele andou com sua vida, com seus sonhos, projetos, propósitos e ela não.
A mesma coisa serve para os caras machistas. Para mim, o pior machista é aquele que não assume o seu machismo. É o tipo de canalha frouxo que não não tem coragem de assumir nem pra ele mesmo suas verdadeiras (e más) intenções.
E vive por aí, posando de homem moderno, enganando mil mulheres (que ingenuamente procuram um amor perfeito) escondendo sua essência frustrada, insegura e arrogante em relação ao gênero oposto.
Devo dizer que o relacionamento com homens assim (do tipo que escondem o suas neuras atrás de uma fachada de homem sensível) é sempre uma furada.
A mulherada tem que estar atenta a estes protótipos de homens perfeitos, por que na maioria das vezes, estes são os piores.
É até legal saber que determinada figura é "machão" de verdade, por que nesse caso, quando o cara não ultrapassa os limites do bom senso fica até sexy.
A conclusão então é que o "machão" sempre tem um "borogodó" a mais, ainda que esse adjetivo só lhe sirva efetivamente em determinadas situações.
Mas, diante de toda essa questão (tão polêmica, quanto antiga), a pergunta que não quer calar é : Como sobreviver ao lado de um homem mascarado, sem estrangulá-lo no final.
Ao meu ver, o primeiro passo é sempre fingir não perceber o quanto ele é mascarado e seguir reforçando a idéia de que você realmente acredita que ele não seja tão ruim quanto demonstra.
Esse método dá muito certo!
O segundo passo é concordar (e contornar) com todas as possíveis contradições que possam surgir no decorrer de seu discurso de cara sensível, quando ele, de repente escorrega e fala uma asneira absurda deixando transparecer que ele no fundo é um cretino, quando não um monstro (tipo Doctor Jeckkil).
Outro passo importante é nunca questioná-lo, pois o feitiço pode virar contra o feiticeiro (no caso em tela, feiticeira, que, diga-se de passagem, somos todas nós, mulheres que percebem a grande diferença existente entre o discurso e a prática).
Quando o cara se sente encurralado, começa a rememorar fatos que não têm absolutamente nada haver como o que está sendo discutido no momento, como quando você arranhou a lataria do carro numa manobra mal feita e escondeu para que ele não se aborrecesse.
Geralmente, este é o tipo de cara que vai buscar no fundo do baú aqueles assuntos que já estão enterrados há anos, só pra poder te forçar calar.
Diante dessa situação, pode haver prejuízos para os dois lados, por isso, a estratégia de calar (pra poder voltar ao assunto depois, quando ele estiver novamente desarmado) pode também ser uma boa saída.
Outra coisa que devemos considerar é nunca tentar desmascarar a figura na frente de seus pais, parentes próximos ou seus melhores amigos, Isso nunca dá certo, até por que essas categorias não gozam da prerrogativa de agir com a plenitude da razão. E na melhor das hipóteses a fofoca criada em âmbito familiar ou para íntimos acaba virando contra você.
Pois bem, diante dos inúmeros esforços e estratégias que podem te auxiliar a sobreviver ao lado de um babaca, é necessário concluir que a arte de viver ao lado de um "mascarado" é tão absurda quanto cansativa.
O lado obscuro dessa discussão se vincula ao fato de que hoje é considerável elevação de oferta desse tipo de homem por aí. Por isso o meu conselho é simples amigas!
- Sejam francas com vocês mesmas. Não comprem um apartamento de primeiro andar, pretendendo fazer dele uma cobertura. Isso nunca dá certo.
Um homem pode até enganar vocês, mas perder para as suas próprias escolhas é cruel.
Por isso, meninas, conselho de amiga : Mantenham-se atentas aos sinais e às dicas de como não se envolver emocionalmente nesta empreitada.
Saibam desde já que não existe o tão falado "Príncipe Encantado". Atentem para o fato de que o Príncipe que esperamos, nós mesmas temos que forjar à ferro e fogo, mantendo-o sob constante vigília.
Na verdade esse é o Príncipe do Maquiavel !
Nas minhas andanças da vida (e olha que eu já "andei" bastante) pude aprender que não se pode mudar a essência de ninguém. Se o cara que está ao teu lado é vaidoso, do tipo que acha que todos os olhares se voltam pra ele em todo e qualquer lugar, não adianta tentar colocar essa figura no seu devido (e insignificante) lugar por que ela não vai mudar.
Se ele é um workaholic, do tipo que passa os finais de semana pensando em como será a semana seguinte de trabalho, em como ele pode aumentar o seu faturamento ou conseguir mais trabalho pro período de férias, ele não vai mudar, principalmente por que neste caso ele se apoia na ideologia de que é um homem que conseguiu tudo pelo próprio esforço, esquecendo todas as forças externas que o ajudaram a começar a trilha este "caminho de sucesso", como seus pais, professores, amigos e parentes e também de uma provável ex-mulher que em geral, abdica de todos os seus sonhos pra cuidar dos filhos dele para depois perceber (muito decepcionada inclusive) que ele andou com sua vida, com seus sonhos, projetos, propósitos e ela não.
A mesma coisa serve para os caras machistas. Para mim, o pior machista é aquele que não assume o seu machismo. É o tipo de canalha frouxo que não não tem coragem de assumir nem pra ele mesmo suas verdadeiras (e más) intenções.
E vive por aí, posando de homem moderno, enganando mil mulheres (que ingenuamente procuram um amor perfeito) escondendo sua essência frustrada, insegura e arrogante em relação ao gênero oposto.
Devo dizer que o relacionamento com homens assim (do tipo que escondem o suas neuras atrás de uma fachada de homem sensível) é sempre uma furada.
A mulherada tem que estar atenta a estes protótipos de homens perfeitos, por que na maioria das vezes, estes são os piores.
É até legal saber que determinada figura é "machão" de verdade, por que nesse caso, quando o cara não ultrapassa os limites do bom senso fica até sexy.
A conclusão então é que o "machão" sempre tem um "borogodó" a mais, ainda que esse adjetivo só lhe sirva efetivamente em determinadas situações.
Mas, diante de toda essa questão (tão polêmica, quanto antiga), a pergunta que não quer calar é : Como sobreviver ao lado de um homem mascarado, sem estrangulá-lo no final.
Ao meu ver, o primeiro passo é sempre fingir não perceber o quanto ele é mascarado e seguir reforçando a idéia de que você realmente acredita que ele não seja tão ruim quanto demonstra.
Esse método dá muito certo!
O segundo passo é concordar (e contornar) com todas as possíveis contradições que possam surgir no decorrer de seu discurso de cara sensível, quando ele, de repente escorrega e fala uma asneira absurda deixando transparecer que ele no fundo é um cretino, quando não um monstro (tipo Doctor Jeckkil).
Outro passo importante é nunca questioná-lo, pois o feitiço pode virar contra o feiticeiro (no caso em tela, feiticeira, que, diga-se de passagem, somos todas nós, mulheres que percebem a grande diferença existente entre o discurso e a prática).
Quando o cara se sente encurralado, começa a rememorar fatos que não têm absolutamente nada haver como o que está sendo discutido no momento, como quando você arranhou a lataria do carro numa manobra mal feita e escondeu para que ele não se aborrecesse.
Geralmente, este é o tipo de cara que vai buscar no fundo do baú aqueles assuntos que já estão enterrados há anos, só pra poder te forçar calar.
Diante dessa situação, pode haver prejuízos para os dois lados, por isso, a estratégia de calar (pra poder voltar ao assunto depois, quando ele estiver novamente desarmado) pode também ser uma boa saída.
Outra coisa que devemos considerar é nunca tentar desmascarar a figura na frente de seus pais, parentes próximos ou seus melhores amigos, Isso nunca dá certo, até por que essas categorias não gozam da prerrogativa de agir com a plenitude da razão. E na melhor das hipóteses a fofoca criada em âmbito familiar ou para íntimos acaba virando contra você.
Pois bem, diante dos inúmeros esforços e estratégias que podem te auxiliar a sobreviver ao lado de um babaca, é necessário concluir que a arte de viver ao lado de um "mascarado" é tão absurda quanto cansativa.
O lado obscuro dessa discussão se vincula ao fato de que hoje é considerável elevação de oferta desse tipo de homem por aí. Por isso o meu conselho é simples amigas!
- Sejam francas com vocês mesmas. Não comprem um apartamento de primeiro andar, pretendendo fazer dele uma cobertura. Isso nunca dá certo.
Um homem pode até enganar vocês, mas perder para as suas próprias escolhas é cruel.
Por isso, meninas, conselho de amiga : Mantenham-se atentas aos sinais e às dicas de como não se envolver emocionalmente nesta empreitada.
Saibam desde já que não existe o tão falado "Príncipe Encantado". Atentem para o fato de que o Príncipe que esperamos, nós mesmas temos que forjar à ferro e fogo, mantendo-o sob constante vigília.
Na verdade esse é o Príncipe do Maquiavel !
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Dando início a um blog !
Dar início a um blog não é uma tarefa das mais difíceis.
Seguindo os passos direitinho, até uma analfabeta virtual como eu, consegue fazer um.
O que é complicado é mantê-lo atualizado. Principalmente, por mim, que agora estou na etapa final do meu curso de Direito e de uma Pós-graduação em Direito do Estado. São dois trabalhos acadêmicos distintos, que me exigem dedicação constante, pesquisa detalhada e leitura concentrada. Com a labuta diária de petições, contestações, recursos, reclamações e outras coisa chatas dessa profissão tão legal e tão temerosa ao mesmo tempo. Até agora não entendi por que fui inventar essa história de blog.
Na verdade, acho que a solidão andou batendo forte e como tenho uma amizade de longa data com a insônia resolvi gastar meu tempo escrevendo para mim mesma, por que já estou antevendo que esse blog será frequentado apenas por "minzinha".
Eu não me importo!
Na verdade nunca me importei de estar comigo mesma. Essa história de estar cercada de pessoas que conversam sem parar em algum lugar, por vezes (quase sempre), me deixa nervosa.
Gosto de falar, mas quero atenção e réplica. Detesto conversar com gente que fica falando mil abobrinhas sem parar ou pior, só concordando com tudo que você diz.
Como falo muito e sempre me torno chata, programas com pessoas com as quais não me identifico começaram a ser um pesadelo pra mim.
De vez em quando é legal conversar umas besteiras, mas sinceramente, passar uma noite discutindo sobre qual o tamanho da mini-saia ideal para que a mulher não pareça "fácil" ou sobre por que terminou o casamento da Sthefany Brito com o Pato, é demais pra mim.
Confesso que tenho um senso de humor "difícil" para os outros, mas "refinado" para mim e adoro!
Ultimamente, o que eu mais desejo é estar cercada de silêncio, assim como estou agora, aqui no escuro do meu quarto.
Santo Inácio de Loyola foi um grande pensador da igreja católica que buscou o silêncio como forma de reflexão. Li isso em algum lugar. E acho que ele era um sábio.
Nos dias atuais, com tantos meios para nos comunicarmos, isso pode parecer um pouco estranho, mas tem gente (admirem-se "normal") que opta por ter um pouco de sossego, nem que seja de forma externa.
Pensando bem, é até uma idéia coerente, essa escolha pelo silêncio, por que vivenciamos diariamente experiências sonoras nada agradáveis, principalmente o barulho do trânsito e essa música horrorosa que toca diariamente em todo lugar, em rádios, clínicas, restaurantes, bares. É um inferno!
Aqui em Belém por exemplo, é comum ninguém respeitar a sua vontade de ter silêncio. O barulho é tanto que a gente tem vontade de virar terrorista e ir "plantando" bombas em determinados pontos da cidade, principalmente, no que diz respeito aos shows de Tecnobrega. Que, diga-se de passagem, é a pior coisa que já inventaram por essas bandas de cá.
O engraçado é que a Região Norte do Brasil é riquíssima culturalmente.
Temos aqui as mais distintas manifestações culturais do Brasil.
Se alguém quiser conhecer como a cultura indígena se mantém viva e original e se manifesta ativamente nas artes, na dança, na gastronomia, no vestuário, o lugar é aqui.
Entretanto, infelizmente, o que é divulgado é o pior do que temos. Contudo, entrar nesse mérito agora, geraria assunto pra um fórum de debates sobre os rumos tortuosos que a educação e a cultura estão tomando no país. E isso é para uma outra hora!
Pois bem, de resto tenho a dizer que este blog estará à disposição de quem quiser comentar o "melhor e o pior" do mundo, ou seja, tudo sobre todos os assuntos.
Beijos;
Blogueira principiante Silvia Lovaglio
Seguindo os passos direitinho, até uma analfabeta virtual como eu, consegue fazer um.
O que é complicado é mantê-lo atualizado. Principalmente, por mim, que agora estou na etapa final do meu curso de Direito e de uma Pós-graduação em Direito do Estado. São dois trabalhos acadêmicos distintos, que me exigem dedicação constante, pesquisa detalhada e leitura concentrada. Com a labuta diária de petições, contestações, recursos, reclamações e outras coisa chatas dessa profissão tão legal e tão temerosa ao mesmo tempo. Até agora não entendi por que fui inventar essa história de blog.
Na verdade, acho que a solidão andou batendo forte e como tenho uma amizade de longa data com a insônia resolvi gastar meu tempo escrevendo para mim mesma, por que já estou antevendo que esse blog será frequentado apenas por "minzinha".
Eu não me importo!
Na verdade nunca me importei de estar comigo mesma. Essa história de estar cercada de pessoas que conversam sem parar em algum lugar, por vezes (quase sempre), me deixa nervosa.
Gosto de falar, mas quero atenção e réplica. Detesto conversar com gente que fica falando mil abobrinhas sem parar ou pior, só concordando com tudo que você diz.
Como falo muito e sempre me torno chata, programas com pessoas com as quais não me identifico começaram a ser um pesadelo pra mim.
De vez em quando é legal conversar umas besteiras, mas sinceramente, passar uma noite discutindo sobre qual o tamanho da mini-saia ideal para que a mulher não pareça "fácil" ou sobre por que terminou o casamento da Sthefany Brito com o Pato, é demais pra mim.
Confesso que tenho um senso de humor "difícil" para os outros, mas "refinado" para mim e adoro!
Ultimamente, o que eu mais desejo é estar cercada de silêncio, assim como estou agora, aqui no escuro do meu quarto.
Santo Inácio de Loyola foi um grande pensador da igreja católica que buscou o silêncio como forma de reflexão. Li isso em algum lugar. E acho que ele era um sábio.
Nos dias atuais, com tantos meios para nos comunicarmos, isso pode parecer um pouco estranho, mas tem gente (admirem-se "normal") que opta por ter um pouco de sossego, nem que seja de forma externa.
Pensando bem, é até uma idéia coerente, essa escolha pelo silêncio, por que vivenciamos diariamente experiências sonoras nada agradáveis, principalmente o barulho do trânsito e essa música horrorosa que toca diariamente em todo lugar, em rádios, clínicas, restaurantes, bares. É um inferno!
Aqui em Belém por exemplo, é comum ninguém respeitar a sua vontade de ter silêncio. O barulho é tanto que a gente tem vontade de virar terrorista e ir "plantando" bombas em determinados pontos da cidade, principalmente, no que diz respeito aos shows de Tecnobrega. Que, diga-se de passagem, é a pior coisa que já inventaram por essas bandas de cá.
O engraçado é que a Região Norte do Brasil é riquíssima culturalmente.
Temos aqui as mais distintas manifestações culturais do Brasil.
Se alguém quiser conhecer como a cultura indígena se mantém viva e original e se manifesta ativamente nas artes, na dança, na gastronomia, no vestuário, o lugar é aqui.
Entretanto, infelizmente, o que é divulgado é o pior do que temos. Contudo, entrar nesse mérito agora, geraria assunto pra um fórum de debates sobre os rumos tortuosos que a educação e a cultura estão tomando no país. E isso é para uma outra hora!
Pois bem, de resto tenho a dizer que este blog estará à disposição de quem quiser comentar o "melhor e o pior" do mundo, ou seja, tudo sobre todos os assuntos.
Beijos;
Blogueira principiante Silvia Lovaglio
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