Por vezes me pergunto, por que insisto em amores que me destroem ?
Que me consomem e que me encharcam de lágrimas
Por que insisto em amores sem intimidade ?
Daqueles que não deixam nada, só árida paisagem.
Daqueles que se esvaem com o tempo
O teu medo da intimidade
O meu medo da rejeição
Somos duas almas apenadas
Mortas há muito tempo atrás
Que insistem em cruzar um caminho comum
Que insistem trilhar uma estrada de obstáculos
Tentando uma linha reta, na areia que se move
No charco que nos deixa, a cada dia, mais frios
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