Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Um coisa boa no Mundo : O Entusiasmo
A palavra ENTUSIASMO é de origem grega e significa "Ter um DEUS dentro de si."
Os gregos eram panteístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
A pessoa ENTUSIASMADA era aquela possuída por um desses deuses e por causa disso, ela poderia transformar a própria natureza, fazendo com que coisas extraordinárias acontecessem.
Assim, se você fosse ENTUSIASMADO por Ceres (a deusa da agricultura) você seria capaz de fazer a melhor colheita, e assim por diante.
Segundo os gregos, só as pessoas ENTUSIASMADAS eram capazes de vencer os desafios cotidianos.
Era preciso, portanto, ENTUSIASMAR-SE.
Desse modo, percebo que ENTUSIASMO é diferente de Otimismo.
Otimismo, significa acreditar que uma coisa vai dar certo, talvez, até torcer para que dê certo.
Muita gente, confunde otimismo com ENTUSIASMO.
ENTUSIASMO é ter forças para conseguir o que se quer.
No mundo de hoje, é preciso ser ENTUSIASMADO, pois somente a pessoa ENTUSIAMADA, acredita NA SUA CAPACIDADE DE TRANSFORMAR AS COISAS, DE FAZER DA CERTO !
ENTUSIASMADA é a pessoa que acredita em si.
Que acredita nos outros, que acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a sua própria realidade.
E só há uma maneira de ser ENTUSIAMADO.
É agindo ENTUSIASMÁTICAMENTE ou será ENTUSIÁSTICAMENTE ? Sei lá !
O importante mesmo é cultivar a força de um Deus dentro de si.
Se formos esperar as condições ideais primeiro, nunca conseguiremos nos entusiasmar verdadeiramente.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o ENTUSIASMO QUE TRAZ O SUCESSO !
Conheço pessoas que passam o tempo todo esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar para somente depois se entusiasmarem.
A verdade é que jamais conseguirão coisa alguma, pois somente o ENTUSIASMO TRAZ A NOVA VISÃO DA VIDA.
Portanto, minha gente, ENTUSIASMO !
Os gregos eram panteístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
A pessoa ENTUSIASMADA era aquela possuída por um desses deuses e por causa disso, ela poderia transformar a própria natureza, fazendo com que coisas extraordinárias acontecessem.
Assim, se você fosse ENTUSIASMADO por Ceres (a deusa da agricultura) você seria capaz de fazer a melhor colheita, e assim por diante.
Segundo os gregos, só as pessoas ENTUSIASMADAS eram capazes de vencer os desafios cotidianos.
Era preciso, portanto, ENTUSIASMAR-SE.
Desse modo, percebo que ENTUSIASMO é diferente de Otimismo.
Otimismo, significa acreditar que uma coisa vai dar certo, talvez, até torcer para que dê certo.
Muita gente, confunde otimismo com ENTUSIASMO.
ENTUSIASMO é ter forças para conseguir o que se quer.
No mundo de hoje, é preciso ser ENTUSIASMADO, pois somente a pessoa ENTUSIAMADA, acredita NA SUA CAPACIDADE DE TRANSFORMAR AS COISAS, DE FAZER DA CERTO !
ENTUSIASMADA é a pessoa que acredita em si.
Que acredita nos outros, que acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a sua própria realidade.
E só há uma maneira de ser ENTUSIAMADO.
É agindo ENTUSIASMÁTICAMENTE ou será ENTUSIÁSTICAMENTE ? Sei lá !
O importante mesmo é cultivar a força de um Deus dentro de si.
Se formos esperar as condições ideais primeiro, nunca conseguiremos nos entusiasmar verdadeiramente.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o ENTUSIASMO QUE TRAZ O SUCESSO !
Conheço pessoas que passam o tempo todo esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar para somente depois se entusiasmarem.
A verdade é que jamais conseguirão coisa alguma, pois somente o ENTUSIASMO TRAZ A NOVA VISÃO DA VIDA.
Portanto, minha gente, ENTUSIASMO !
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O Caminho da Luz - Da série inédita "Alguns Pensamentos"
Penso estar possuída
Aproveito a sensação e me sinto cada vez melhor
Escrevo
Tento me livrar dessa obsessão de formas, de arranjos
Tento me livrar da imobilidade
Ando por caminhos tortuosos
Já busquei várias saídas
Encontrei, nunca saí
Vou acumulando encontros, portas, ilusões
Vejo a luz, fecho os olhos
Não gosto da claridade que me cega
Gosto do escuro silencioso e tranqüilo
A cegueira da escuridão é generosa
É úmida, fria, silenciosa
Não busco luz fora de mim.
Aproveito a sensação e me sinto cada vez melhor
Escrevo
Tento me livrar dessa obsessão de formas, de arranjos
Tento me livrar da imobilidade
Ando por caminhos tortuosos
Já busquei várias saídas
Encontrei, nunca saí
Vou acumulando encontros, portas, ilusões
Vejo a luz, fecho os olhos
Não gosto da claridade que me cega
Gosto do escuro silencioso e tranqüilo
A cegueira da escuridão é generosa
É úmida, fria, silenciosa
Não busco luz fora de mim.
Contemplação - Da série inédita "Alguns Pensamentos"
A poesia me vem como um bálsamo verde
Cheiroso e frio como essa grama macia
Na qual me deito só pra olhar o céu
Quero contemplá-lo como antes, escuro, límpido
Quando não existia o descompasso
Penso em ti e na perda que está por vir
Talvez ela já esteja presente
Me espreitando desde cedo, ...... de longe
Ela é minha velha amiga
Tudo que amo ..... perco
Não vim se amada, talvez tenha vindo para contemplar somente
Daqui da minha grama macia.
Cheiroso e frio como essa grama macia
Na qual me deito só pra olhar o céu
Quero contemplá-lo como antes, escuro, límpido
Quando não existia o descompasso
Penso em ti e na perda que está por vir
Talvez ela já esteja presente
Me espreitando desde cedo, ...... de longe
Ela é minha velha amiga
Tudo que amo ..... perco
Não vim se amada, talvez tenha vindo para contemplar somente
Daqui da minha grama macia.
(Im)possibilidade - Da série inédita "Alguns Pensamentos"
A eterna busca é a dos sonhadores
Sou sonhadora
Busco aquilo que mesmo sabendo não existir
Vejo distante, no horizonte
Persisto
Não há como vencer a vontade do que ainda não se teve.
Sou sonhadora
Busco aquilo que mesmo sabendo não existir
Vejo distante, no horizonte
Persisto
Não há como vencer a vontade do que ainda não se teve.
O clarão - Da Série Inédita "Alguns Pensamentos"
A energia da poesia diminuta
Contada, controlada, cessa
Essa luz que dela provém
Não se acostuma em piscar fracamente
Quer se expandir
Tem que crescer, envolver, exaltar
Não se há de conter sentimentos
Morremos.
Contada, controlada, cessa
Essa luz que dela provém
Não se acostuma em piscar fracamente
Quer se expandir
Tem que crescer, envolver, exaltar
Não se há de conter sentimentos
Morremos.
Em direção à correnteza - Da série inédita "Alguns Pensamentos"
Na briga violenta, um real desfecho,
Somente solidão ...
Daquela que mais doí, que vem de não se estar só
Lamentos de tristeza
De quem se repete em desilusões
Um gosto sórdido
De quem não agüenta mais ser carregada por marés
É velada e triste essa solidão
Um medo desvelado nunca anima
Só enfraquece e quão triste é ser fraca
Tristezas são próprias de fracos, pequenos.
Mas então, por que ?
Por que me engrandeço quando triste ?
Por que espero ansiosa pelo mal ?
Por que me atiro sempre no rio que me carrega ?
Na verdade sou forte,
Nego a calmaria,
Quero e busco sempre a correnteza.
Quando a água começa assim, tranqüila e fresca
Corto os pés em pedras pontiagudas
E vou andando em direção ao mar violento
Sentindo a sua força, as ondas e as pedras.
Somente solidão ...
Daquela que mais doí, que vem de não se estar só
Lamentos de tristeza
De quem se repete em desilusões
Um gosto sórdido
De quem não agüenta mais ser carregada por marés
É velada e triste essa solidão
Um medo desvelado nunca anima
Só enfraquece e quão triste é ser fraca
Tristezas são próprias de fracos, pequenos.
Mas então, por que ?
Por que me engrandeço quando triste ?
Por que espero ansiosa pelo mal ?
Por que me atiro sempre no rio que me carrega ?
Na verdade sou forte,
Nego a calmaria,
Quero e busco sempre a correnteza.
Quando a água começa assim, tranqüila e fresca
Corto os pés em pedras pontiagudas
E vou andando em direção ao mar violento
Sentindo a sua força, as ondas e as pedras.
O Melhor do Mundo: "Dar a volta por cima e voltar."
Em meio a um longo e tenebroso inverno pessoal por qual passei no primeiro semestre deste ano, do qual ainda me encontro fugindo, por meio de análises dolorosas que revelam meus muitos defeitos e tudo mais que há de errado com o meu modo de ser e de agir, ao menos uma coisa boa, dentre as muitas ruins veiculadas todos os dias, me chamou atenção no noticiário da manhã:
O caso de pessoas que doam órgãos para salvar a vida dos seus ex-cônjuges.
Essa atitude, que aos olhos de muitos pode não parecer muita coisa, muito menos um ato merecedor de uma cobertura jornalística, é, aos olhos daqueles que já vivenciaram relacionamentos complicados, com finais dolorosos e infelizes, um verdadeiro ato de coragem, pois se baseia na idéia de que uma hora precisaremos nos reerguer de nossa dor para nos conectarmos (e se possível, nos solidarizarmos) com aqueles que precisam de nós.
No decorrer dos tempos, a humanidade se acostumou a cultuar heróis cujos feitos beiravam aos de uma divindade, relegando a um segundo plano, na maioria das vezes, aqueles atos genuínos que dizem respeito a uma superação pessoal individual. O que é realmente complicado.
Uma vez ouvi uma frase de um sacerdote católico num programa de TV em que ele dizia ser fácil amar a humanidade, difícil era amar o meu vizinho !
O ato de ajudar alguém que, porventura, já nos feriu ou nos magoou, revela em nós a existência do um ser especial que é capaz de perdoar, capaz não só de "dar a volta por cima", mas de voltar a se conectar ao mundo, à realidade.
Nas minhas recentes incursões pelo mundo da análise psicológica (que aliás, recomendo a todos), tenho descoberto medos e incertezas em mim que julgava nunca terem existido.
Num desses episódios de me transportar para o meu "eu verdadeiro" (que eu, há muito, julgava conhecer) descobri a minha grande dificuldade de perdoar, justamente quando não consegui descrever com precisão o que o "perdão" significa pra mim.
Devo confessar que isso foi uma experiência transformadora, por que a partir daí, comecei a reparar o quanto sou rigorosa com todos que me cercam.
Antigamente, eu tinha isso como uma grande qualidade. Mas somente depois de refletir seriamente sobre esse assunto é que pude finalmente perceber o quanto me isolei (e ainda me isolo), o quanto de felicidade eu deixei passar por ser tão eficiente em detalhar os defeitos alheios.
Não que eu fosse um monstro, pois sempre fui muito moderada em comentários e atitudes que me desagradavam nas pessoas com quem convivi, preferindo somente me afastar. No entanto, a questão está justamente em não aceitar o outro como meu semelhante, como uma pessoa capaz de errar e de se arrepender.
Meu Deus, de quantas coisas me arrependo ! Essa conversa do " não me arrependo de nada" é mais cínica do que qualquer outra falácia contada em círculos de amigos, por que só serve para enganar a nós mesmos.
Talvez, essas pessoas que doaram seus órgãos aos cônjuges, fazendo esse bem inimaginável ao outro, ou melhor, devolvendo-lhes a esperança de viver, tenham tido tempo e espaço para repensar seus possíveis erros e tenham verdadeiramente se arrependido de não terem sido mais pacientes ou amorosas em determinadas situações.
Eu, dada a minha confusão emocional constante, não posso atentar por certo qual é a razão específica e pessoal que leva uma pessoa a tomar uma atitude drasticamente amorosa em favor do outro. Entretanto, não posso deixar de elogiar estes atos e esperar que um dia eu seja capaz disso também.
O caso de pessoas que doam órgãos para salvar a vida dos seus ex-cônjuges.
Essa atitude, que aos olhos de muitos pode não parecer muita coisa, muito menos um ato merecedor de uma cobertura jornalística, é, aos olhos daqueles que já vivenciaram relacionamentos complicados, com finais dolorosos e infelizes, um verdadeiro ato de coragem, pois se baseia na idéia de que uma hora precisaremos nos reerguer de nossa dor para nos conectarmos (e se possível, nos solidarizarmos) com aqueles que precisam de nós.
No decorrer dos tempos, a humanidade se acostumou a cultuar heróis cujos feitos beiravam aos de uma divindade, relegando a um segundo plano, na maioria das vezes, aqueles atos genuínos que dizem respeito a uma superação pessoal individual. O que é realmente complicado.
Uma vez ouvi uma frase de um sacerdote católico num programa de TV em que ele dizia ser fácil amar a humanidade, difícil era amar o meu vizinho !
O ato de ajudar alguém que, porventura, já nos feriu ou nos magoou, revela em nós a existência do um ser especial que é capaz de perdoar, capaz não só de "dar a volta por cima", mas de voltar a se conectar ao mundo, à realidade.
Nas minhas recentes incursões pelo mundo da análise psicológica (que aliás, recomendo a todos), tenho descoberto medos e incertezas em mim que julgava nunca terem existido.
Num desses episódios de me transportar para o meu "eu verdadeiro" (que eu, há muito, julgava conhecer) descobri a minha grande dificuldade de perdoar, justamente quando não consegui descrever com precisão o que o "perdão" significa pra mim.
Devo confessar que isso foi uma experiência transformadora, por que a partir daí, comecei a reparar o quanto sou rigorosa com todos que me cercam.
Antigamente, eu tinha isso como uma grande qualidade. Mas somente depois de refletir seriamente sobre esse assunto é que pude finalmente perceber o quanto me isolei (e ainda me isolo), o quanto de felicidade eu deixei passar por ser tão eficiente em detalhar os defeitos alheios.
Não que eu fosse um monstro, pois sempre fui muito moderada em comentários e atitudes que me desagradavam nas pessoas com quem convivi, preferindo somente me afastar. No entanto, a questão está justamente em não aceitar o outro como meu semelhante, como uma pessoa capaz de errar e de se arrepender.
Meu Deus, de quantas coisas me arrependo ! Essa conversa do " não me arrependo de nada" é mais cínica do que qualquer outra falácia contada em círculos de amigos, por que só serve para enganar a nós mesmos.
Talvez, essas pessoas que doaram seus órgãos aos cônjuges, fazendo esse bem inimaginável ao outro, ou melhor, devolvendo-lhes a esperança de viver, tenham tido tempo e espaço para repensar seus possíveis erros e tenham verdadeiramente se arrependido de não terem sido mais pacientes ou amorosas em determinadas situações.
Eu, dada a minha confusão emocional constante, não posso atentar por certo qual é a razão específica e pessoal que leva uma pessoa a tomar uma atitude drasticamente amorosa em favor do outro. Entretanto, não posso deixar de elogiar estes atos e esperar que um dia eu seja capaz disso também.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
2011 - Um ano bom ?
Eu sei, eu sei, que este texto deveria ser publicado somente no final do ano!
Mas, para mim, o primeiro semestre deste ano foi tão complicado, que penso que ele poderia ter terminado no início de agosto.
É importante iniciarmos o segundo semestre de qualquer ano com um novo ânimo e foi isso que eu fiz, pelo menos acho que fiz, pois consegui ultrapassar agosto, à duras penas e me encontro ainda tentando sobreviver ao término dessa primeira quinzena de setembro. Está sendo uma luta !
O que quero na verdade é ficar quieta e esperar o tempo passar até chegar a hora alegre de dizer em alto e bom som: - Bye, Bye 2011 ! Viva o Ano Novo ! Finalmente, o Ano Bom !
Na opinião de especialistas, psicólogos, pais e professores, o ser humano possui duas baterias recarregáveis de seis em seis meses, o que nos dá fôlego, pra ultrapassar um ano que está sendo ruim, sem recorrermos à medidas extremas: tipo suicídio ou homicídio.
O problema é que eu acho que devido essas contrariedades todas as minhas duas baterias foram consumidas simultâneamente no primeiro semestre e agora não vejo a hora de recarregá-las para um outro ano.
Daí vocês podem perceber a razão de ter ficado tanto tempo sem escrever.
Adoro escrever ! Mas a vida prega cada peça na gente, não é ?
No início deste Blog, eu mencionei a dificuldade de manter um blog atualizado sem ter tempo pra parar; ao mesmo tempo em que firmei meu compromisso de escrever sobre o que me fizesse feliz ou infeliz e tudo isso pra mim mesma.
E a minha previsão estava correta, por que tive "zero acesso". Mas isso é uma outra história.
Pois bem, isso não é a questão que me preocupa agora. Nunca fui popular. E devo confessar a todos que estou na verdade me preparando para a "Imortalidade" ah! ah!
O que tem me deixado preocupada realmente é a revelação recente sobre a minha dificuldade de conviver com os outros da minha espécie.
Não tenho o menor saco! E definitivamente não confio em quase ninguém !
Justo neste ano em que achei que todos os meus "problemas maiores" seriam definitivamente resolvidos. Problemas Maiores - leia-se: Finalização do Curso de Direito, Batalha pra ser aprovada na Ordem, Processo Seletivo para o Mestrado em Ciência Política, etc...
BOOM ! descobri que meus reais problemas não eram esses.
A questão é que eu estava coberta pelo "Véu da Ignorância" como asseverou John Rawls.
Eu achava que vivia maravilhosamente bem com tudo e com todos, mas descobri desastrosamente que isso não era verdade.
Daí ! Como disse Maísa (A filósofa dos desesperados) "Meu mundo caiu !"
Contudo, baseado no que Lavosier afirmou em sua célebre frase "nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", estou tentando expurgar esses males recentemente vivenciados, na tentativa de me transformar em um ser melhor.
Sendo assim, rogo a todos aqueles que me conhecem pessoalmente, que se mantenham calmos e pacientes comigo, pois conto com a ajuda de todos nessa empreitada espiritual.
Prometo que as estratégias de uma mudança tão radical em mim, serão devidamente postadas neste blog, de hoje em diante.
Mas, para mim, o primeiro semestre deste ano foi tão complicado, que penso que ele poderia ter terminado no início de agosto.
É importante iniciarmos o segundo semestre de qualquer ano com um novo ânimo e foi isso que eu fiz, pelo menos acho que fiz, pois consegui ultrapassar agosto, à duras penas e me encontro ainda tentando sobreviver ao término dessa primeira quinzena de setembro. Está sendo uma luta !
O que quero na verdade é ficar quieta e esperar o tempo passar até chegar a hora alegre de dizer em alto e bom som: - Bye, Bye 2011 ! Viva o Ano Novo ! Finalmente, o Ano Bom !
Na opinião de especialistas, psicólogos, pais e professores, o ser humano possui duas baterias recarregáveis de seis em seis meses, o que nos dá fôlego, pra ultrapassar um ano que está sendo ruim, sem recorrermos à medidas extremas: tipo suicídio ou homicídio.
O problema é que eu acho que devido essas contrariedades todas as minhas duas baterias foram consumidas simultâneamente no primeiro semestre e agora não vejo a hora de recarregá-las para um outro ano.
Daí vocês podem perceber a razão de ter ficado tanto tempo sem escrever.
Adoro escrever ! Mas a vida prega cada peça na gente, não é ?
No início deste Blog, eu mencionei a dificuldade de manter um blog atualizado sem ter tempo pra parar; ao mesmo tempo em que firmei meu compromisso de escrever sobre o que me fizesse feliz ou infeliz e tudo isso pra mim mesma.
E a minha previsão estava correta, por que tive "zero acesso". Mas isso é uma outra história.
Pois bem, isso não é a questão que me preocupa agora. Nunca fui popular. E devo confessar a todos que estou na verdade me preparando para a "Imortalidade" ah! ah!
O que tem me deixado preocupada realmente é a revelação recente sobre a minha dificuldade de conviver com os outros da minha espécie.
Não tenho o menor saco! E definitivamente não confio em quase ninguém !
Justo neste ano em que achei que todos os meus "problemas maiores" seriam definitivamente resolvidos. Problemas Maiores - leia-se: Finalização do Curso de Direito, Batalha pra ser aprovada na Ordem, Processo Seletivo para o Mestrado em Ciência Política, etc...
BOOM ! descobri que meus reais problemas não eram esses.
A questão é que eu estava coberta pelo "Véu da Ignorância" como asseverou John Rawls.
Eu achava que vivia maravilhosamente bem com tudo e com todos, mas descobri desastrosamente que isso não era verdade.
Daí ! Como disse Maísa (A filósofa dos desesperados) "Meu mundo caiu !"
Contudo, baseado no que Lavosier afirmou em sua célebre frase "nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", estou tentando expurgar esses males recentemente vivenciados, na tentativa de me transformar em um ser melhor.
Sendo assim, rogo a todos aqueles que me conhecem pessoalmente, que se mantenham calmos e pacientes comigo, pois conto com a ajuda de todos nessa empreitada espiritual.
Prometo que as estratégias de uma mudança tão radical em mim, serão devidamente postadas neste blog, de hoje em diante.
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