Na briga violenta, um real desfecho,
Somente solidão ...
Daquela que mais doí, que vem de não se estar só
Lamentos de tristeza
De quem se repete em desilusões
Um gosto sórdido
De quem não agüenta mais ser carregada por marés
É velada e triste essa solidão
Um medo desvelado nunca anima
Só enfraquece e quão triste é ser fraca
Tristezas são próprias de fracos, pequenos.
Mas então, por que ?
Por que me engrandeço quando triste ?
Por que espero ansiosa pelo mal ?
Por que me atiro sempre no rio que me carrega ?
Na verdade sou forte,
Nego a calmaria,
Quero e busco sempre a correnteza.
Quando a água começa assim, tranqüila e fresca
Corto os pés em pedras pontiagudas
E vou andando em direção ao mar violento
Sentindo a sua força, as ondas e as pedras.
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